Caros Acadêmicos! Tudo bem? Eis o nosso QUINTO INFORMATIVO “NAVEGANDO PELOS MARES DA LUSOFONIA!”
Hoje, vamos falar sobre. a arte de contar histórias para crianças. Teremos alguns textos escritos pelos nossos acadêmicos. Falaremos sobre a Tarrafa Literária, um texto de Renata Dal-Bó, assim como o nosso quintal literário, ou seja, espaço para os nossos acadêmicos divulgarem seus textos e trabalhos. Na nossa coluna escrita pelo nosso Presidente Leonardo Flores, colunista do Gazeta Lusófona, temos uma matéria incrível sobre a nossa acadêmica, a cantora: Odete Torralvo. Não percam! Nesta edição temos quadros da nossa acadêmica e Artista Plástica, Michelle Burity, com uma técnica inovadora. Em breve, todas estas informações estarão diretas em nosso site que já começa a ganhar corpo, graças ao nosso Diretor de Marketing, o Sr. Flávio Pinheiro. Somos a Académie des Lettres et Arts Luso-Suisse em Genebra na Suíça. A tua contribuição e participação são muito importantes para todos nós. Aguardamos reportagens, textos, artigos, comentários etc. Entre em contato com a ALALS (academialals@gmail.com) e participe!
Conceito: “Consiste em suscitar uma emoção de alta qualidade, de criar ou interpretar uma obra, de maneira pessoal, em virtude de uma inspiração nascida deste estado de graça que é o talento”.
“O verdadeiro contador de história é o excelente amigo, amigo que conta a outros amigos uma excelente história”.
Quem se dedica a esta arte, nem sempre bem compreendido, realiza uma obra de amizade; o contador de histórias é o companheiro sincero e compreensivo que cria o mundo de encantamento para alcançar a realidade. Para as crianças há duas espécies de adultos: os que contam e os que não contam histórias. Os primeiros são deuses maravilhosos, cheios de poder; os outros são deuses mudos e inanimados. A educação pela história é uma educação total; forma a criança uma imaginação sadia, poderosa e equilibrada, onde a personalidade se busca, no culto dos heróis.
FINALIDADES DA HISTÓRIA
1 – RECREAR: a história diverte, se for bem narrada e interessante (apresentando bom início, enredo original, ponto culminante e desfecho imprevisível).
2 – EDUCAR: preparar a criança para a vida; despertar o desejo de praticar o bem (antiga “moral”), sugerir bons hábitos de atitudes.
3 – INSTRUIR: aperfeiçoando a linguagem por meio do enriquecimento de vocabulário e da capacidade de expressão; levando à aquisição de novos conhecimentos, que se torna mais fácil, quando parte de uma história.
4 – ATENDER: às diferenças individuais.
REQUISITOS DA HISTÓRIA
Compreensão fácil por meio de linguagem clara, correta e atraente, adequada ao nível
de desenvolvimento da criança; enredo simples e interessante, com noções morais implícitas e noções úteis à criança; riqueza de imaginação através de variedade de situações; desfecho imprevisível, que leva a um final, constituindo surpresa.
GÊNEROS DE HISTÓRIA
O conto de fadas: No conto de fadas por exemplo, a criança verifica o horror do mal e o esplendor do bem. A literatura da idade madura é toda impregnada da influência da literatura na infância (se não houver uma mão haverá a outra). A criança encontra na história de fadas a sugestão necessária para fortalecer sua imaginação. Por essas narrativas, a criança é levada aos valores interiores, ao estilo aperfeiçoado, a novidade, a elegância que caracterizam os contos, incluindo os de folclore; estimulam a sua apreciação e a imaginação.
A história alegre: o principal valor reside nas propriedades tônicas e refrescantes do espírito. Um riso alegre, numa sala de aula faz bem a todos: o sangue circula melhor, há o delicioso choque de surpresa que conduz à sedação nervosa.
As parábolas da natureza (histórias baseadas em fatos científicos: as alegorias tiradas de certos fatos da história natural dos animais e plantas estimulam o conhecimento e o interesse científico. As histórias que têm como tema atividades e sentimentos das próprias crianças, levando em consideração sua fase de desenvolvimento, seus interesses, sua capacidade de atenção e sua curiosidade. É uma “ficção” não ficção “, que ajuda a criança a descobrir seu próprio lugar no mundo, como, por exemplo, ser cidadão. Este é tipo de história que leva-nos a” viver a vida “dos outros, caminhar uma estrada desconhecida para Nós. Representa o correio dos sentimentos altruísticos.
A narrativa histórica: uma boa narrativa desse gênero nos leva à concepção dos acontecimentos passados, de outros países e do nosso próprio, ao sentimento de nacionalidade, a consciência do sentimento de raça, À cultura do patriotismo (sem ser piegas, naturalmente). As biografias devem ser interessantes, ilustrando fatos e épocas.
A récita histórica dá um sentimento de realidade e de humanidade, encaminhando para a ideia de um sentimento do bem.
REQUISITOS DO LIVRO DE LITERATURA INFANTIL
1. Literários: assunto interessante, com tratamento linguístico adequado;
2. De linguagem: correta, simples, sem conter gíria ou termos jocosos.
3. Morais: concepção real, porém saudável, da vida.
4. Materiais: capa bem viva, desenho visível, índice ilustrado, papel fosco, gravuras sempre de acordo com o texto, espaço de 1,5 entre as linhas, letra (impressa ou manuscrita) sempre uniforme.
Para cada etapa do desenvolvimento da criança, encontramos materiais adequados, desde livro de emborrachado, plástico, tecido, papelão plastificado, papelão bem encorpado, grande, médio, pequeno.
E muito, muito mais espera você!
Texto/Pesquisa: Leonardo Flores – Presidente da ALALS
Neste último sábado 29, tive o prazer de prestigiar um festival literário internacional: a Tarrafa Literária Viaja. Pescadores literários vieram até o parque Diamante + Energia e arremessaram suas redes tecidas por palavras com o intuito de pescar um mar cheio de peixes-leitores. Sorte dos peixes que caíram na malha, que se deixaram fisgar.
Admiro pescadores-livreiros-editores, como José Luiz Tahan, que dedicam parte de sua vida a jogar tarrafas literárias em diferentes mares. E traz com ele outros pescadores-escritores para ajudá-lo a arremessar a tarrafa com precisão para que caia no local desejado, fazendo com que os peixes-leitores que estiverem dentro do diâmetro da rede fiquem presos. Nesta pescaria literária, tivemos a honra de ouvir um delicioso bate-papo mediado por Tahan, com dois grandes escritores. Mário Prata, um dos maiores cronistas da contemporaneidade, além de dramaturgo e jornalista. Premiadíssimo, tem no seu currículo 3 mil crônicas e cerca de 80 títulos, entre romances, roteiros de cinema, livros de contos e peças teatrais. Sou fã de carteirinha, devo aos seus livros parte de minha formação como leitora. E Xico Sá, cearense da melhor estirpe, repórter investigativo, jornalista premiado e conhecido por suas crônicas futebolísticas e de amor & sexo. Acompanho o Xico desde que era colunista da Folha de S. Paulo e depois que foi para a TV, participando dos programas “Amor e Sexo” (Rede Globo), “Saia Justa Verão” e “Papo de Segunda” (GNT). Os três me fisgaram com suas histórias, contadas com muita irreverência e bom-humor.
Assim como a pescaria, a literatura é uma arte milenar, e delas depende nossa sobrevivência. A pescaria traz o peixe, que sustenta o homem, mata sua fome orgânica. A literatura traz a poesia, a ficção, que alimenta a alma, garante a integridade emocional e espiritual do homem, satisfaz sua necessidade de fabulação. Por isso é tão triste constatar que cada vez mais a arte literária é para poucos. Como bem disse Xico Sá em sua fala, só os fortes e corajosos conseguem, nos dias de hoje, tirar um período de seu dia para ler um livro. E nos sentimos grandiosos e nobres por fazê-lo.
Por isso, agradeço imensamente aos pescadores literários, que com muita coragem e perseverança, continuam lançando ao mar de pessoas suas tarrafas literárias, na esperança de continuar fisgando peixes-leitores, para que a fome espiritual e intelectual da humanidade seja saciada, permitindo que exerçamos melhor nossa vocação de ser humano.
Texto: Renata Dal-Bó – Jornalista e Escritora – Cadeira 154
Vem aí o Congresso Internacional de Culturas Lusófonas – Lisboa 2023
Para comemorar o aniversário – Jubileu de Estanho – 10 anos da Rede Sem Fronteiras!
De 14 a 19 de setembro – Lisboa
Dia 14 – City Tour em grupo
De 15 a 18 – Congresso Internacional de Culturas Lusófonas
Dia 19 – Cerimônia de Gala e Premiação
Está chegando a hora! Junte-se a nós nesta celebração histórica!
Saiba mais no link: https://youtu.be/dh8s_cBX7dQ
ou envie seu e-mail para: contato@redesemfronteiras.com.br
O AMOR ESTÁ NO AR
Lembra-se daquela noite de oito de outubro?
A música Dancing Queen, que embalava os animados dançarinos, deu o tom à alegria mútua de, finalmente, nos conhecermos pessoalmente.
Através dos seus e-mails cordiais, com boa dose de formalidade – bem como muito divertidos – eu já podia imaginar como seria você. De fato, você é como eu o imaginava.
Pareceu cena de filme. Estávamos de costas, um para o outro, até que a Margarete – nossa amiga em comum – veio me avisar que você havia chegado, apontando em sua direção. Que expectativa! Eu me virei e, atravessando o salão, lentamente, fui ao seu encontro. Aqueles minutos me pareceram horas! Na verdade, eu queria correr! Todavia, confesso que não foi fácil atravessar aquela multidão. Meu coração batia forte, no ritmo da música.
Já bem próxima, permaneci, por alguns segundos, parada e, depois de respirar fundo, toquei seu ombro. Você se virou, me apresentei, sorrimos e nos abraçamos como dois amigos que não se viam há tempos. De mãos dadas, nós olhamos, enquanto um calor enorme tomava conta de mim. O brilho em seus olhos revelou-me que o mesmo acontecia com você. Permanecemos assim, por um bom tempo… e foi tão bom! Naquele instante, parecia que nada mais existia, ninguém nos rodeava: o único som vinha dos nossos corações, que batiam felizes.
Foi um momento único! Surpreendi-me! Emoção como aquela, eu nunca havia experimentado antes. O que estaria acontecendo? Minhas pernas bambearam, minha garganta secou, minhas mãos suavam, retribuindo o suor das suas. Ficamos enfeitiçados um pelo outro. Não era preciso dizer… já estava sendo dito no fascínio daqueles silenciosos minutos. Depois, me beijou a testa e a palma da minha mão, num gesto terno, suave, delicado.
A música voltou aos meus ouvidos. Tocava I Found Someone para completar a magia do nosso encontro. Enrubesci… fiquei sem jeito. Você me tomou nos braços; dançamos a dança que selaria o encontro de almas e, ao final dela, um longo beijo, já muito apaixonado, marcando o encontro de corpos.
Você se lembra?
(extraído do livro Meu Bem Querer)
Silvia Bruno Securato – Escritora – Cadeira 138
Amizade
O amigo verdadeiro
Está sempre a seu lado
Em momentos felizes lhe apoia
Em dias de tristeza lhe consola
Chora com seu choro
Acompanha sua história
Não deixa você tombar
Vibra com sua vitória!
Ser amigo é um suporte
Ser amigo é assinar em baixo
De tudo que você faz.
e deixar você sempre na Paz.
E assim que entendo
Um amigo de verdade
Um eterno companheiro
Conquista para a eternidade!
Sei que posso contar contigo
Em qualquer momento da vida
Da mesma forma eu digo,
Conte também comigo!
Texto:
Zezé Barcelos – Escritora – Cadeira 157
A pintura com diamantes, também conhecida como pintura com strass, é uma forma popular de arte e artesanato.
A técnica envolve a aderência dos diamantes à tela usando uma cola ou adesivo especial. Cada diamante é codificado por cor, correspondendo a um número específico na tela, semelhante a um livro de colorir com números.
A pintura com diamante é considerada uma atividade relaxante e terapêutica, além de ser uma forma criativa de expressão artística. Ela pode ser apreciada por pessoas de diferentes idades e níveis de habilidade. Os projetos variam em tamanho e complexidade, desde pequenas pinturas que podem ser concluídas em algumas horas até obras de arte maiores que podem levar semanas ou até meses para serem finalizadas.
Veja a seguir:
ESCRITORA E JORNALISTA
MEMBRO CORRESPONDENTE: BRASIL
PROFESSORA E ESCRITORA
VICE PRESIDENTE PELA GRÉCIA
ESCRITORA E PRODUTORA DE CONTEÚDOS EDUCATIVO
MEMBRO CORRESPONDENTE: BRASIL
ESCRITORA
MEMBRO CORRESPONDENTE: BRASIL
ESCRITOR
MEMBRO CORRESPONDENTE: BRASIL
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