Chegou fugazmente, é tempo…
Amalgamando-se o pedido e os presentes
O sapato na janela, quem levou?
Talvez um pé descalço de compaixão
Mas, só sei que dá tempo.
Na vitrine, turbilhão de desejos e sentimentos
Todos embalados para presente, jingle bell
Esperança, a primeira desembalada no pé da árvore
Caiu uma gota de lágrima no canto dos olhos da empatia
À mesa sumptuosa, todos apetecem
Pratos recheados de paz, união, compaixão, solidão
Abastança percorre os 4 cantos da morada, é Natal!
A criança a desembalar a felicidade, guardada para o Natal
O velho, no canto da sala, desatando os nós dos Natais, a esperar
Afinal, dá tempo? Daqui a 365 dias será Natal?