ACASOS VIRTUOSOS
No vulto da assombrosa lua
A prantear pela ausência nua
Semblantes vítreos e opacos
Olhares diminuídos a cacos
Sob aquele ingente manto prata
Há a dor ingrata e a que detrata
É onde os estros se estremecem
Neuroses agudas se entretecem
Cinzas dias, amores lutuosos
Casos, descasos, sofreguidão
E a pena do poeta, inspiração
Derroga os jugos impetuosos
Cinzas dias, amores lutuosos
No dorso das horas, reexistir
Ser o indócil corcel, persistir
Na busca de acasos virtuosos
Gostou deste artigo? Há muito mais esperando por você em nosso blog. Explore um mundo de ideias inovadoras, pesquisas relevantes de nossos acadêmicos. Descubra mais, aprenda mais e cresça mais conosco!